A formação
A formação do núcleo urbano de Nantes nasceu no povoado chamado Coroados. Tudo começou por volta de 1925, com a chegada de imigrantes portugueses a região. Eles vinham para trabalhar na exploração de madeira - produto abundante na época.
Um dos desbravadores e que acabou sendo também fundador de Nantes foi o português Aires Pinto. Este português chegou por volta de 1935, quando abriu uma serraria. A luta pela posse de terras era intensa, carregada de tensão e agressividade. Como as terras da região eram devolutas, aconteceram grandes conflitos entre os posseiros. Pode-se destacar a morte de Messias Nantes, morto em conflito de terras em 1951.
No ano de 1953, Coroados torna-se distrito de Iepê pela lei n.º 2.456 de 30 de dezembro. Foi então que para homenagear o fazendeiro morto num conflito de terras, os moradores decidiram colocar o nome do local de Nantes.
Com o passar dos anos, o distrito cresceu. Mas se transformou em município só depois que um grupo de lideranças da comunidade decidiu iniciar o movimento pela emancipação. Isso aconteceu por volta de 1990. Lutaram pela emancipação Romeu Belon Fernandes, Higino Nunes da Silva, Antônio Ezídio da Silva Filho, Arconso Taveira Barbosa Júnior, Denir Leme Nantes e Edmur Ribeiro de Castro.
Além da agricultura que é a base da economia local, Nantes é um expressivo potencial turístico. A cultura que imperou entre 1945 a 1975 foi o algodão. Privilegiado pela natureza, o município possui belezas naturais que atraem visitantes de toda a região. Isso porquê, Nantes está localizada numa área abastecida pelos rios Jaguaretê, Laranja Doce e o Paranapanema - onde foi construída a Represa da Usina Capivara.
Pioneiros
Os primeiros habitantes da região, chegaram com suas famílias por volta de 1925. Os pioneiros foram: Severiano Carlos Nunes, Milton Nogueira Alves de Oliveira, Nelson Nogueira Alves de Oliveira, Joaquim Paulino Ramos de Oliveira, Francisco Inocêncio Machado, João Alves Mira, José Alexandre de Melo, Marciano Nantes, Vicente Ferreira da Cunha, entre outros.
Em 1935, devido a grande quantidade de madeira de lei existente na região, Aires Pinto instalou uma serraria, que deu início ao patrimônio de Coroados. Esse nome deve-se ao fato do patrimônio estar situado nas proximidades do rio que tem esse nome, em virtude da existência dos índios da tribo Coroados na região.
O aumento da população propiciou a instalação de vários estabelecimentos comerciais. Em 1941, foi fundado o primeiro armazém da cidade, que pertencia a Eugênio Cardoso e Francisco Gato. Em 1942 funda-se a primeira pensão, de propriedade de Abel dos Santos.
Depois desta data outros estabelecimentos foram instalados no município. Como em 1943 a primeira farmácia de Antônio Rufato, outros armazéns, açougues, bares e até uma cada de charque que pertencia a Messias Nantes.
Em 1946 foi construída a primeira escola, de madeira que recebeu o nome de Escola Mista Água do Coroados. Em 30 de dezembro de 1953, o patrimônio de Coroados tornou-se distrito de Nantes, em homenagem a Messias Nantes, um pioneiro da região morto num conflito de posse das terras.
O distrito de Nantes pertencia a Iepê tendo sido emancipado através de Plebiscito realizado em 21 de maio de 1995 e da lei n.º 9.330, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Trabalharam para a emancipação de Nantes Romeu Belon Fernandes, Higino Nunes da Silva, Antônio Ezídio da Silva Filho, Arconso Taveira Barbosa Júnior, Denir Leme Nantes, Edmur Ribeiro de Castro e muitos outros. A primeira eleição municipal aconteceu em 03 de outubro de 1996, tendo sido eleito Aurélio Pereira dos Santos que assumiu o cargo em 01 de janeiro de 1997. A primeira Câmara Municipal de Nantes ficou composta por nove vereadores: Ananias Dias Martins (PPB); Celso de Souza ; Edmur Ribeiro de Castro (PFL), João Pires Gonçalves (PSDB); José Celso Luiz Ferreira (PPB) , José Higino de Freitas (PFL); Sueli Lopes (PPB), Trajano de Souza (PSDB) e Vivaldo Antônio dos Santos (PFL).